Aconteceu na quarta-feira (14) mais uma edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Pela primeira vez em 18 anos, a festa migrou do Rio de Janeiro para São Paulo e foi realizada no Theatro Municipal da capital paulista.
Segundo a Academia Brasileira de Cinema, o evento passa a integrar o Agendão, calendário cultural integrado do programa São Paulo Capital da Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura, e o Programa SP Audiovisual, do Governo do Estado.
No total, foram 34 categorias premiadas. A atriz Zezé Motta foi a homenageada especial da noite. A festa contou ainda com a apresentação de Ney Matogrosso, que cantou “Um Pouco de Calor”, trilha do filme “Ralé” (2015), estrelado pelo próprio cantor.
Campeão de indicações – 12 no total --, “Chacrinha: O Velho Guerreiro”, levou três estatuetas: Melhor Som, Melhor Ator (Stepan Nercessian) e Melhor Longa-metragem (Voto Popular).
“Benzinho”, de Gustavo Pizzi, foi o grande vencedor da festa, com seis vitórias no total, incluindo Melhor Atriz (Karine Telles), Melhor Atriz Coadjuvante (Adriana Esteves) e Melhor Longa-metragem de Ficção.
“O Grande Circo Místico” também ficou com seis prêmios, incluindo Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.
Confira lista completa de vencedores:
Melhor Longa-Metragem Ficção: "Benzinho", de Gustavo Pizzi.
Melhor Longa-Metragem Documentário: "Ex Pajé", de Luiz Bolognesi.
Melhor Longa-Metragem Infantil: "Detetives Do Prédio Azul 2 - O Mistério Italiano", de Viviane Jundi.
Melhor Longa-Metragem Comédia: "Minha Vida Em Marte", de Susana Garcia.
Melhor Direção: Gustavo Pizzi, por "Benzinho".
Melhor Atriz: Karine Teles, por "Benzinho".
Melhor Ator: Stepan Nercessian, por "Chacrinha: O Velho Guerreiro" (de Andrucha Waddigton).
Melhor Atriz Coadjuvante: "Adriana Esteves", por Benzinho.
Melhor Ator Coadjuvante: "Matheus Nachtergaele", por O Nome Da Morte (De Henrique Goldman).
Melhor Direção de Fotografia: Gustavo Hadba, Abc, por "O Grande Circo Místico".
Melhor Roteiro Original: Karine Teles e Gustavo Pizzi, por "Benzinho".
Melhor Roteiro Adaptado: Carlos Diegues e George Moura, por "O Grande Circo Místico".
Melhor Direção de Arte: Artur Pinheiro, por "O Grande Circo Místico".
Melhor Figurino: Kika Lopes, por "O Grande Circo Místico".
Melhor Maquiagem: Catherine Leblanc Caraes e Emmanuelle Fèvre, por "O Grande Circo Místico".
Melhor Efeito Visual: Marcelo Siqueira, Abc e Thierry Delobel, por "O Grande Circo Místico".
Melhor Montagem Ficção: Livia Serpa, por "Benzinho".
Melhor Montagem Documentário: Gustavo Ribeiro e Rodrigo De Oliveira, por "Todos Os Paulos Do Mundo".
Melhor Som: Jorge Saldanha, Armando Torres Jr, Abc, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato, por "Chacrinha: O Velho Guerreiro".
Melhor Trilha Sonora Original: Elza Soares e Alexandre Martins, por "My Name Is Now", Elza Soares.
Melhor Trilha Sonora: Zeca Baleiro, por "Paraíso Perdido" (De Monique Gardenberg).
Melhor Longa-Metragem Estrangeiro: "Infiltrado Na Klan/ Blackkklansman" (Eua), De Spike Lee.
Melhor Longa-Metragem Ibero-Americano: "Uma Noite De 12 Anos/La Noche De 12 Años" (Argentina, Espanha, Uruguai), De Álvaro Brechner.
Melhor Longa-Metragem De Animação - Menção Honrosa: "Peixonata - O Filme".
Melhor Curta-Metragem Animação: "Lé Com Cré", de Cassandra Reis.
Melhor Curta-Metragem Documentário: "Cor De Pele," de Livia Perini.
Melhor Curta-Metragem Ficção: "O Órfão", de Carolina Markowicz.
Melhor Série Brasileira De Animação: "Irmão Do Jorel", de Juliano Enrico.
Melhor Série Brasileira De Documentário: "Inhotim" - Arte Presente.
Melhor Série Brasileira De Ficção: "Escola De Gênios - 1ª Temporada".
Categorias de voto popular:
Melhor Longa-Metragem Ficção - Voto Popular: "Chacrinha: O Velho Guerreiro", de Andrucha Waddington.
Melhor Longa-Metragem Documentário - Voto Popular: "My Name Is Now", Elza Soares, de Elizabete Martins Campos.
Melhor Longa-Metragem Estrangeiro - Voto Popular: "Nasce Uma Estrela/A Star Is Born" (Eua), de Bradley Cooper.
Melhor Longa-Metragem Ibero-Americano - Voto Popular: "Uma Noite De 12 Anos/La Noche De 12 Años" (Argentina, Espanha, Uruguai), De Álvaro Brechner.
Fonte: G1 Pop e Arte