A história de amor entre o Bon Jovi e o Brasil vem de longa data, mais especificamente desde 1990, quando eles vieram para cá pela primeira vez no extinto Hollywood Rock Festival. Desde então foram várias vindas, sempre com sucesso, em shows para grandes multidões.
Há pouco, já na madrugada deste dia 30, a banda encerrou mais um giro pelo país, nessa que foi a sua terceira participação no Rock in Rio, as outras foram em 2013 e 2017. Como sempre, o sucesso foi enorme.
O fato é que mesmo sem o guitarrista Richie Sambora e com a voz de Jon Bon Jovi falhando em determinados momentos, a banda sabe fazer um show para grandes multidões, daqueles em que mesmo quem está lá no fundo tem a sensação de estar em um espetáculo mais intimista.
A banda, já calejada por inúmeras apresentações da "This House Is Not For Sale Tour", subiu no palco com a segurança que só atinge quem está há décadas na estrada. Eles souberam dosar bem o repertório que tem muitos hits, mas também algumas novidades e canções queridas pelos admiradores mais fiéis.
Assim, não surpreendeu o grau de histeria que a banda, especificamente o seu front man, causaram no público. Afinal que fã resiste a "You Give Love A Bad Name", "Born To Be My Baby" ou a sequência final que vem com tudo ao emendar "Keep The Faith", "Bed Of Roses" (essa com direito a dança coladinha com uma fã que ainda deve estar se beliscando para ver se isso de fato aconteceu), "It's My Life", "Lay Your Hands On Me", "Wanted Dead Or Alive" e "Bad Medicine"? A se notar também que o bis teve "Always" que não estava no setlist inicial divulgado, entrando no lugar de "I'll Be There For You", antes do final apoteótico com "Livin' On A Prayer".
Ou seja, a se julgar pelo visto, não estranhe se eles voltarem para o Rock in Rio de 2021, 2023 e/ou 2025. Porque é certo que enquanto o Bon Jovi vier para o Brasil eles sempre poderão contar com uma plateia de dezenas de milhares de pessoas dispostas a vê-los.
Fonte: Vagalume