Kesha lançou no último dia 31 o seu quarto álbum de estúdio. "High Road" deveria ter saído em dezembro do ano passado e depois teve sua data de chegada adiada para 10 de janeiro e, enfim, para o dia 31.
Para compensar a espera, a cantora, que não lançava um trabalho de estúdio desde "Rainbow" de 2017, chegou com um trabalho bastante extenso, são 16 faixas, em pouco mais de 50 minutos.
A cantora aqui preferiu voltar ao pop dançante do princípio de sua carreira, mas sem querer fingir que o tempo não passou para ela (e seu público). Temos assim, um álbum para cima e, quase sempre, animado, mas inegavelmente maduro, feito por uma cantora que já passou por muitas reviravoltas em seus 32 anos de vida (e uma década desde seu primeiro disco de estúdio).
Em um trabalho bastante pessoal, Kesha manteve as músicas com participações especiais bem limitadas. São apenas três: "Raising Hell" com Big Freedia, "Resentment" com Sturgill Simpson, Brian Wilson (o visionário líder dos Beach Boys nos anos 60) e Wrabel e "BFF" (outra com Wrabel, essa uma das melhores do disco).
Há ainda uma curiosidade: a dançante e retrô "Kinky" tem "participação especial" de Ke$ha, ou seja, de sua versão mais antiga (ela costumava grafar o seu nome desse modo).
Fonte: Vagalume