27/04/2020

Diretora de Psicopata Americano comenta Coringa

Antes mesmo de seu lançamento no segundo semestre de 2019, Coringa foi alvo de polêmicas e protestos por uma parcela barulhenta da população, preocupada com uma possível “glamourização” dos atos violentos mostrados no filme. Diretora responsável por Psicopata Americano, Marry Harron lembrou que passou por um cenário semelhante com o longa estrelado por Christian Bale, em 2000 (via Vulture).

Eu estou muito familiarizada com a conversa [violência no cinema], porque ela aconteceu comigo, aconteceu com Psicopata Americano, e é sempre o mesmo papo”, disse a diretora. “Esses ataques sempre miram um filme artístico, nunca focam na violência extrema de um blockbuster”. Harron citou a franquia John Wick, afirmando que o filme é muito mais violento que Coringa ou Psicopata Americano. “Os dois mostram um pouco de violência. [O problema pras pessoas] é que é uma violência perturbadora”.

Gravado em Toronto, Canadá, Psicopata Americano adaptava o livro de mesmo nome e, apesar de o projeto não ter o mesmo alcance midiático de Coringa, alguns cidadãos canadenses expuseram sua indignação com a produção. Durante as filmagens, a associação Canadenses Preocupados com a Violência no Entretenimento mandou textos condenando o filme para jornais locais e protestando seu conteúdo violento.

Coringa narra a história de origem do icônico vilão do Batman, mas com pouca relação com qualquer uma das várias origens que o arqui-inimigo do Batman teve nas HQs e nas telas. Aqui, Arthur Fleck é um homem lutando para se integrar à sociedade despedaçada de Gotham.

Coringa fez história como o filme baseado em HQs com maior número de indicações no Oscar. Além disso, arrecadando mais de US$ 1 bilhão na bilheteria mundial, o longa ultrapassou os filmes do Deadpoole se tornou o longa para maiores mais lucrativo da história.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Omelete

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