Sequência do projeto sinfônico Valencianas (2012), perpetuado em CD e DVD editados em 2014, o álbum Valencianas II tem edição prevista para o fim deste ano de 2020.
Valencianas II dá continuidade ao processo de enquadramento do cancioneiro do compositor pernambucano Alceu Valença na moldura sinfônica da mineira Orquestra Ouro Preto, regida pelo maestro Rodrigo Toffolo, em concertos feitos com intervenções vocais do autor das músicas.
Programado para ser lançado inclusive nos formatos de CD e DVD, o álbum ao vivo Valencianas II registra o espetáculo gravado em 20 de janeiro na Casa da Música, reduto de concertos em Porto, cidade de Portugal.
Alceu avaliza a incursão sinfônica com o entusiasmo habitual. “É outro viés, um olhar diferente sobre a minha obra. Isso acontece muito em função do espírito da orquestra Ouro Preto. São músicos jovens que contagiam não apenas pela destreza com que executam seus instrumentos, mas pela maneira com que interpretam as nuances da minha música. E isso passa para a plateia. Quando fizemos Valencianas no Porto, o público português levantou-se para dançar em alguns números. Isso é impensável no ambiente da música de concerto. Os arranjos captam com muita sensibilidade os caminhos da música que faço”, ressalta o compositor.
A primeira amostra do segundo movimento da sinfonia Valencianas é dada na sexta-feira, com a edição do single com a gravação ao vivo da música Tomara (Alceu Valença e Rubem Valença Filho, 1992) no concerto realizado em Portugal.
Além de Tomara, o programa de Valencianas II inclui as músicas Dia branco (Alceu Valença, 1974), Táxi lunar (Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho, 1979), Na primeira manhã (Alceu Valença, 1980), Como nossos animais (Alceu Valença, 1982), Pelas ruas que andei (Alceu Valença e Vicente Barreto, 1982), O p da paixão (Alceu Valença, 1987), Solidão (Alceu Valença, 1994) e Tesoura do desejo (Alceu Valença, 1992).
Fonte: G1 Mauro Ferreira