09/11/2020

Johnny Depp é demitido de 'Animais Fantásticos'

Johnny Depp está deixando seu papel como Grindelwald na franquia Animais Fantásticos, derivada de Harry Potter. A notícia foi anunciada pelo próprio ator em post no Instagram, em que revelou que foi demitido do papel pela Warner Bros.

“Em razão dos eventos recentes, eu gostaria de fazer um breve pronunciamento”, começa a carta do ator, citando a disputa judicial contra Amber Heard, em que é acusado de violência doméstica. “Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que me deram apoio e lealdade. Eu fiquei honrado e comovido com todas as suas mensagens de amor e preocupação, especialmente nos últimos dias.”

“Em segundo lugar, gostaria de informar que a Warner Bros. pediu que eu deixasse o papel de Grindelwald em Animais Fantásticos, e eu respeitei a decisão e aceitei”, continua. “Por fim, tenho que dizer isso. O julgamento surreal no Reino Unido não mudará minha luta para contar a verdade, e confirmo que planejo recorrer”, diz, referindo-se à disputa que perdeu recentemente contra o tabloide inglês The Sun por ter sido caracterizado como "wife beater" [agressor doméstico, em tradução livre]. “Continuo determinado e pretendo provar que as alegações contra mim são falsas. Minha vida e carreira não serão definidas por esse momento. Obrigado por ler”. Veja!

Em comunicado ao Hollywood Reporter, a Warner Bros. confirmou a demissão de Johnny Depp e afirmou que um novo ator será trazido ao papel: "Johnny Depp deixará a franquia Animais Fantásticos. Agradecemos a ele por seu trabalho nos filmes até aqui. Animais Fantásticos 3 atualmente está em produção, e o papel de Gellert Grindelwald será reescalado. O filme chegará aos cinemas no verão de 2022."

O produção de Animais Fantástico 3 foi retomada em setembro. Anteriormente, as filmagens haviam sido paralisadas por conta da pandemia do novo coronavírus. Muitos outros longas também tiveram suas atividades interrompidas e, recentemente, vários filmes têm retomado a produção com cuidados sanitários para evitar a proliferação da Covid-19.

 

 

 

 

 

Fonte: Omelete

 

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