Antes da pandemia, Roberta Campos compôs a maior parte do repertório do quinto álbum de estúdio da cantora, compositora e violonista mineira – o primeiro desde Todo caminho é sorte (2015), disco lançado há cinco anos.
O álbum seria gravado a partir de março, com produção musical de Paul Ralphes. Com a pandemia, o cronograma foi alterado – assim como o repertório, ao qual foram adicionadas três composições mais recentes – e Roberta entrou em estúdio somente em outubro, com Ralphes, para gravar o álbum que lançará em 2021 com os toques de músicos como Alberto Continentino (baixo), Rodrigo Tavares (teclados), Guilherme Schwab (guitarra, dobro, lap steel e weissenborn) e Pedro Mamede (bateria).
Só que, durante o isolamento social, outras músicas foram surgindo, inspiradas por reflexões e sentimentos da artista durante esse período de isolamento. Essas músicas foram agrupadas em EP, Só conheço o mar, que chega ao mercado fonográfico na sexta-feira, 11 de dezembro.
Gravado com produção musical orquestrada por Roberta Campos (estreante na função) com Sergio Fouad, o EP Só conheço o mar traz cinco músicas – Cada acorde é seu, Me leve para voar, Meu amor é seu, Sentinela e Tudo vai ficar bem – compostas por Roberta sem parceiros.
As composições foram gravadas com os músicos Abrahão Saraiva (viola), André Lima (Piano, Hammond e teclados), Camila Hessel (violoncelo), Conrado Goys (guitarra), Cuca Teixeira (bateria), Fernando Nunes (baixo elétrico), Francisco Krug (violino), Heitor Fujinami (violino), Josué B dos Santos (saxofone), Otávio Gali (baixo acústico e elétrico), Paulo Malheiros (trombone) e Rubinho Antunes (flugelhorn), além da própria Roberta Campos nos violões. Otávio de Moraes assina os arranjos de cordas e metais.
“Esse EP não tem relação com o álbum que sai em 2021! O álbum fala de liberdade, de amor, e conta outra história. Todas as músicas do EP, assim como a produção, foram ambientadas no meu sentir durante esse período de isolamento social. Como são dois universos diferentes, a opção que julguei mais acertada foi lançar os dois discos em momentos diferentes”, contextualiza Roberta Campos.
Fonte: G1 Mauro Ferreira