28/05/2024

Paulinho da Viola segue o Bloco do amor com a filha Beatriz Rabello

Enquanto Simone gravava álbum ao vivo no retorno do show Tô voltando ao Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 25 de maio, Paulinho da Viola fez na mesma cidade o registro audiovisual do espetáculo comemorativo dos 80 anos do artista carioca.

A gravação ao vivo do cantor, compositor e músico aconteceu na volta da turnê ao Qualistage, casa onde o show estreou em novembro de 2022 na ocasião do 80º aniversário.

Aberto com Samba original (1966), parceria de Elton Medeiros (1930 – 2019) com Zé Kétti (1921 – 1999), o roteiro seguido por Paulinho da Viola incluiu Nas ondas da noite (Paulinho da Viola, 1971), Coração imprudente (Paulinho da Viola e José Carlos Capinan, 1972) e Vela no breu (Paulinho da Viola e Sérgio Natureza, 1976), músicas menos conhecidas do cancioneiro autoral deste artesão do samba e do choro.

Contudo, o repertório do show foi dominado por sucessos autorais como Dança da solidão (Paulinho da Viola, 1972), Argumento (Paulinho da Viola, 1975), Pecado capital (Paulinho da Viola, 1975), Coração leviano (Paulinho da Viola, 1977), Onde a dor não tem razão (Elton Medeiros e Paulinho da Viola, 1981), Eu canto samba (Paulinho da Viola, 1989), Timoneiro (Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho, 1996) e o samba arrasta-povo Foi um rio que passou em minha vida (Paulinho da Viola, 1969), que encerrou o bis iniciado com Prisma luminoso (Paulinho da Viola e José Carlos Capinan, 1983).

Fora do trilho autoral, Paulinho deu voz e elegância ao sambas-canção Acontece (Cartola, 1972) e Nervos de aço (Lupicínio Rodrigues, 1947), sendo que o primeiro foi lançado em disco pelo próprio Paulinho e o segundo ganhou registro lapidar do cantor em 1973.

A única participação da gravação do show Paulinho da Viola 80 anos foi a de Beatriz Rabello, filha do artista. Sozinha, Beatriz cantou Na linha do mar (Paulinho da Viola, 1973) e, com o pai, a artista seguiu Bloco do amor (2016), samba então inédito de Paulinho que batizou álbum lançado por Beatriz Rabello há oito anos.

O dueto entre pai e filha em Bloco do amor já é recorrente nos shows de Paulinho da Viola.

 

Fonte: G1

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