Os advogados de Irving Azoff, presidente da empresa Global Music Rights (GMR), que representa astros da música como Pharrell Williams, Eagles, John Lennon, Chris Cornell e Smokey Robinson, ameaçaram o YouTube com um processo no valor de US$ 1 bilhão se o site não retirar todos os vídeos desses artistas.
O YouTube não tem licença de reprodução, segundo a revista "The Hollywood Reporter", de cerca de 20 mil canções administradas pela GMR, o que significa aproximadamente 40% de seus clientes.
Em novembro, o YouTube anunciou o lançamento de um serviço de assinatura para concorrer com o Spotify e o Pandora, mas para poder reproduzir a música têm que contar com uma licença.
Os advogados de Azoff informaram o YouTube da situação e ameaçaram com um processo caso as negociações não cheguem a um acordo. A ação seria só contra o YouTube, e não contra outros serviços semelhantes, devido à sua falta de colaboração.
"São os que se mostraram menos cooperativos e a companhia e seus clientes consideram que foram os piores infratores", afirmou Azoff em declarações à "Hollywood Reporter".
Em mensagem no Twitter, Azoff garantiu que o "YouTube sabe que não tem licença da GMR e se recusa a provar que conta com qualquer outro tipo de direito para transmitir as canções dos autores da GMR".
Além das canções de Williams, Eagles e Lennon, a ação incluiria canções de George e Ira Gershwin.
Fonte: EFE