O rei do blues, B. B. King, que morreu na semana passada aos 89 anos, será homenageado em Las Vegas e, em seguida, seu corpo será enviado para o estado natal de Mississippi, onde será enterrado, informaram seus herdeiros nesta segunda-feira (18).
O lendário músico morreu na última quinta-feira em Las Vegas (Nevada, oeste dos Estados Unidos), onde vivia após muitos anos de intensas turnês que havia terminado alguns meses atrás.
O site oficial do músico anunciou que um velório aberto ao público será realizado nesta sexta-feira (22) em uma casa funerária de Las Vegas.
Uma de suas filhas, a cantora Claudette King, também informou sobre o velório e acrescentou que o ato será seguido por um serviço no dia seguinte.
Em seguida, a lenda da música será enterradam, já na próxima semana, em seu museu em Indianola, Mississippi, perto de onde ele cresceu, de acordo com o jornal local "The Clarion-Ledger".
Até o momento, o museu não fez comentários sobre o evento.
O museu de B.B. King foi inaugurado em 2008 para expor itens do virtuoso guitarrista, bem como o patrimônio cultural do Delta do Rio Mississippi, região Noroeste, onde nasceu o blues.
King, dono da famosa guitarra "Lucille", estava hospitalizado desde o final de abril e morreu de desidratação resultante de uma diabetes diagnosticada há 30 anos. Além disso, o músico sofria de hipertensão.
A notícia de sua morte provocou uma explosão de homenagens de músicos de todas as gerações.
Considerado o maior guitarrista de blues da atualidade, verdadeira lenda. Riley B. King, nasceu em 16 de setembro de 1925, no Mississippi, Estados Unidos. Sua infância foi parecida com a de milhares de meninos negros, trabalhadores agrícolas nas grandes plantações de algodão do sul segregacionista.
Tocava nas esquinas e em bares. Comprou o primeiro violão quando a falta de eletricidade no interior do país fazia dos instrumentos musicais a maior atração dos anos de 1940.
Fonte: France Presse